quinta-feira, 14 de julho de 2011

Se você parar e pensar, tudo na vida é questão de escolha.
Você escolhe a roupa que vai usar, para quem vai sorrir, a hora de gritar, o bem ou o mal, o doce ou o salgado, o bonito ou o feio. Você escolhe o que você quiser.
Você também pode escolher a quem dar valor, de quem gostar, de quem se importar ou de quem abraçar. E se na vida é só escolher, eu escolho ser feliz.
Eu me cansei do passado que me prende, que me sufoca. Eu me cansei de gostar e não ser retribuida de forma nenhuma, eu me cansei de ter raiva, de ter magoa.
Agora eu quero é ser indiferente. O que foi, não da mais para mudar, só para aprender com os erros. A página foi virada (claramente rasgada) da minha vida e eu vou começar de novo.
Eu vou escolher escrever um novo amor, uma nova chance para mim, uma nova música e novos passos.
Eu escolhi me livrar de tudo o que me atrasa e me faz mal.


 Eu escolhi viver e ser feliz no mais puro dos sentimentos, no mais calmo dos ventos e na mais intensa das cores.

quarta-feira, 22 de junho de 2011


Não preciso de mais nada de você. Está tudo acabado.
É só você olhar para o lado e ver, não existe mais eu e você.
Agora existe só eu.
E eu vou fugir. Eu vou me cuidar, vou me amar.
Esquecer de você, viver o hoje e aproveitar o que você me fez perder.
Só me faz um favor, apaga a luz antes de sair porque agora eu preciso descançar.


Vou dar um tempo no blog. Tudo bem que ele já estava abandonado, mas não era por mal, eu juro. Peço desculpas a todos que eu não respondi, foi a falta de tempo mesmo. E quanto a minha inspiração, se alguém achar ela perdida em alguma esquina, por favor, peça para voltar para casa... Obrigada.

domingo, 29 de maio de 2011


Tem horas que a gente precisa fugir para colocar as idéias no lugar, e os sentimentos também.



Gente, peço milhões de desculpas pela falta de atualização, por não responder os comentários e por deixar isso aqui jogado as traças. A faculdade anda me consumindo MESMO! E esse lay que não estou consegindo ajeitar esta só me desanimando mais. Juro que volto com posts novos em breve, mas continuem comentando, eu adoro o carinho de vocês.

PS: Marcos, to por aqui todos os dias... só não posto por falta de inspiração e tempo para arrumar o blog. Obrigada pelo carinho.


Beijos da Grilo =*

quinta-feira, 5 de maio de 2011



Final

Já havia se passado cinco outonos. Agora era inverno e ela estava lá, no mesmo banco.
Um chocolate quente nas mãos, olhos fechados e pensamento no passado. Em três anos aconteceram tantas coisas. Ela que pensava que nunca mais ia se apaixonar e acabou encontrando alguém que a valorizava de verdade. Todos os dias, quando abria os olhos tinha aquela vontade de abraçá-lo, de tê-lo ao seu lado. Todos os encontros, aquele friozinho na barriga. Cada mensagem, cada declaração uma sensação de amor novo, renovado. Agora ela poderia dizer: estou feliz, como nunca.
- Estava com uma saudade de você. – Era ele. Aquele que a fazia se sentir única, amada.
- Eu também, muita.
- Estava pensando no que?
- No quanto você é importante para mim...
- Sou?
- Boboca! Claro que é!
- Hm... Você sabe que dia é hoje né?
- Cinco anos, certo?
- Sim... – Ela sentiu algo estranho em sua voz. Pela primeira vez, sentiu um medo de perdê-lo... Como se um pedaço lhe fosse arrancado.
- O que aconteceu?
- Preciso falar com você. – Ansiedade. Nervosismo. Medo.
- Tudo bem, pode falar.
- Anne, hoje é um dia muito especial, tanto para você quanto para mim. Mas o que eu quero te dizer, veja bem, é algo que demorei muito para decidir. Eu pensei que jamais encontraria outra pessoa igual a você ou que me completasse assim. Mas acontece tanta coisa né e nós nunca imaginamos o futuro. Você mudou meu pensamento em relação há várias coisas. Você cresceu comigo. Você é importante, e muito. Mas agora, eu acho que...
- Você não me quer mais é isso? – Ela não agüentou, teve que interrompê-lo.
Uma lágrima involuntária desceu pela sua face. Ela estava vendo seu sonho arruinado novamente. Tudo o que imaginou, tudo o que viveu... De novo, ela aguentaria?
- Não Anne, claro que não! Na verdade, o que eu quero é bem diferente... – Ele tirou uma caixinha vermelha do bolso, ajoelhou-se e colocou a pequena caixa na mão da garota. Respirou fundo e olhou fundo nos olhos dela.
- Casa comigo? – Sua respiração parou por alguns segundos. O coração acelerou e ela não sabia qual reação tomar... Gritar, chorar, sorrir? A sensação de medo abandonou seu corpo e no lugar um entusiasmo tão grande preencheu tudo, que ela acreditava que ia explodir de felicidade.
- Eu, hm... CLARO! – Ela pulou no pescoço do garoto e os dois rolaram pela grama rindo.
- Então, deixe-me oficializar isso. – Ela estava de pé. Ele de joelhos. Pegou a aliança da caixinha e ao mesmo tempo em que ia colocando no dedo da garota, o sorriso em seus lábios ia crescendo.  Era o começo. O começo de uma nova vida, ao lado de quem a amava de verdade.

Se você constrói o amor, ele dura para sempre.

P.S: Brotinhos da minha vida. Peço desculpa pela ausência e pela demora, mas a faculdade anda me esgotando ultimamente. Trabalhos e trabalhos, provas e provas e ainda por cima a feira gastrônomica que está me dando a maior dor de cabeça. Agradeço os comentários e o carinho de vocês que estão sempre por aqui. Caso eu demore a responder o comentário ou mesmo postar, vocês podem me achar no twitter (@souza_juu) que eu to sempre por lá, é mandar o convite. =)

Beijócas.

sábado, 23 de abril de 2011


Caminhos - Parte III
Um mês. Ela estava a um mês vindo ao mesmo local que tanto lhe fez mal, encontrar alguém que a fazia se sentir viva de novo. Passavam horas conversando, rindo de coisas toscas e observando os pássaros.
- Anne, porque você aceitou conversar comigo aquele primeiro dia?
- Você me trouxe boas vibrações...
- Nada mais?
- Ninguém nunca se importou de perguntar o porquê de eu estar chorando, somente você.
- Você já se recuperou?
- Do que?
- Dele.
- Sim... E foi você que me curou.
- E eu ganho algo com isso?
- Minha gratidão eterna???
- E se eu não quiser a gratidão?
- Eu não sei o que lhe oferecer em troca...
- Eu sei... – Ela estava nervosa, olhava para baixo e mexia nas mãos. Aquele frio na barriga que não sentia há tempos, as bochechas coradas e o medo. Ele sempre a acompanhava.
- O que?
- Você. – Ele levantou o rosto da garota, olhou em seus olhos e eles brilhavam. Ele também estava nervoso, mas queria isso. Aos poucos, ele foi chegando cada vez mais perto, misturando as respirações, aumentando a vontade e logo juntou seus lábios aos dela.

O primeiro beijo. Doce, calmo, como deveria ser.



P.S: Algumas pessoas vieram no msn me perguntar de onde estava surgindo tudo isso, então decidi vim explicar. A história é baseada em um livro antigo que li, que falava do amor que nascia aos poucos, que era conquistado pelo sorriso, pelo carinho... Dai sei lá, surgiu. =)
Ah outra coisa que queria pedir... Quanto aos comentários, ando recebendo alguns anônimos e gostaria muito que essas pessoas se identificassem, para que eu pudesse agradecer corretamente pela visita e o elogio. Acho que é isso, parte final já está no forno. Obrigada a todos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Caminhos - Parte II
O sol brilhava por entre as árvores e o vento batia leve em seu rosto. Ela sorria delicadamente esperando que ele chegasse. Enquanto isso observava os passarinhos brincando no lago. Eles voavam de um lado para outro, cantando sempre sem esperar nada, nem ninguém.
- Esperando alguém? - Alguém tampou seus olhos e um hálito fresco soprou em seu ouvido.
- Talvez... - Ela pegou nas mãos dele e aquele arrepio que não sentia há muito tempo voltou a percorrer pela sua nuca. Sem ela perceber, ele estava sentado ao seu lado, observando também os passarinhos.
- Hm... Por um instante, pensei que você estava me esperando.
- Talvez...
- Você é sempre assim?
- Como?
- Meio termo.
- Hm... Talvez. - Ela deu uma risada e ele também. Fazia tanto que ela não ria com aquela vontade.
- Normalmente eu sou mais direta, mas agora ainda estou procurando equilíbrio, então prefiro não dizer "sim" nem "não", um "talvez" basta.
- Você me parece melhor hoje.
- Estou me recuperando, afinal, a vida continua e quem perdeu foi ele. - Ela nunca desejou o mal de ninguém, mas ele machucou tanto os sentimentos dela, que ela queria que ele sofresse muito. Que ele encontrasse alguém tão ruim, como ele foi para ela. Ela tem esperança que um dia ele admita que a perdeu por sua própria culpa.
- E agora, alguém vai ter chance de te ganhar novamente?
- Quem sabe... Sim, isso foi um "talvez". - Ela olhou para ele, riu e encostou a cabeça em seu ombro. Nos seus olhos não tinham mais lágrimas. No seu coração, havia paz.


Ele a fez sofrer, a fez chorar e agora ela não ama mais ele.


Ela não o trocou por ninguém, apenas por ela mesma.

sábado, 16 de abril de 2011


Caminhos - Parte I

As folhas caiam lentamente. Ela estava sentada naquele mesmo banco em que eles brigaram a última vez. Fechava os olhos e uma lágrima lhe escapava pela face.

“Aonde estiver, espero que esteja feliz e encontre seu caminho...”

As pessoas iam passando por ali e a observavam chorar. Ela não ligava. Era seu momento, sua mágoa, sua dor. Pouco importava o que estava ao redor.

“Guarde o foi bom e jogue fora o que restou...”

Respirava fundo, fechava os olhos e se concentrava: é hora de crescer, acabou. Seriam essas as palavras que a encorajariam a seguir em frente. O sentimento ainda estava ali, ele se fazia presente em cada pensamento dela e ela não se esqueceria dele assim. Mas ela sabia o que era o melhor a se fazer. Ela sabia que era hora de arriscar, porque tudo o que estava acontecendo não fazia mais sentido, só causava dor.

“Tem horas que não dá pra esconder no olhar,
Como as coisas mudam e ficam pra trás,
O que era bom hoje não faz mais sentido.
É, uma hora isso ia acontecer.
A vida cobra e a gente tem que crescer.
Me pergunto se você pensa em mim como eu penso em você”

Ainda de olhos fechados, ela sente que alguém senta ao seu lado.
- Você precisa de ajuda? – Talvez sim, talvez não. Ela ficou quieta e continuou deixando as lágrimas escorrerem.
- Você não quer falar né?
- É um assunto que não me faz bem.
- Hm... Eu vi desde que você chegou, que você não para de chorar e nessas horas, um abraço faz bem. – Ela abriu os olhos. Do seu lado, um garoto moreno, olhos claros e alto a observava com um olhar de compaixão. Ela deu um meio sorriso e sem pensar duas vezes abraçou o garoto.
- Como você sabe? – Ela ainda estava abraçada a ele.
- Eu não sei. Eu só senti. – Ela o largou. Olhou em seus olhos e ao invés de lágrimas eles sorriram. Brilharam de esperança, de alívio. Será que um simples abraço teria curado tanta dor?
- Anne.
- Dave.
- Amanhã, no mesmo horário ok? – Ela levantou e foi embora sem nem olhar para trás, afinal não precisava, porque o abraço foi tão reconfortante que tudo dele estava presente no ambiente. Um abraço... Quem diria.


“Eu vejo a vida tem vários caminhos
E entre eles o destino improvisa,
Nos pequenos detalhes da vida,
A resposta está escondida”
NxZero - Aonde Estiver

terça-feira, 12 de abril de 2011

“Eu sei que nos amávamos, mas a distância pode fazer coisas estranhas com as pessoas.”
Nicholas Sparks

Lendo essas lindas palavras de Nicholas Sparks, posso compreender a verdadeira essência de seu significado.
Não compreendo como duas pessoas que se amam, optam  por viverem separadas. O amor  requer presença, zelo, e por mais que esse sentimento exista, a distância não pode dar o seu devido cuidado.
Conheço casais que por força maior permitiram a ausência constante, e deram espaço a saudade, depois a insegurança, as discussões por desconfianças ou porque simplesmente as conversas calorosas passaram a ser cada vez mais escassas. Até chegar o dia em que um dos dois percebeu que poderia viver sem o outro.  E nesse dia percebeu também que a saudade, já estava sob controle...
Quando isso acontece, a pessoa que admitiu que isso fosse possível enche-se de culpa, questiona-se e passa a acreditar que a vida talvez já não tenha o mesmo sentido.
Algumas pessoas mais experientes poderão até lhe dizer que a vida é assim mesmo, que logo encontrará alguém que fará o seu coração pulsar com mais intensidade. Os anos vão passando, algumas pessoas vão chegando e apenas algumas permanecem. Mas aquele vazio nenhuma consegue preencher, pois você sabe o lhe falta, o que faz toda a diferença e o que torna cada um único e essencial.
Com base nisso, eu compreendo que devemos aproveitar as oportunidades que nos surgem, mas que jamais devemos deixar aqueles que nos completam. Se realmente for o amor o sentimento que os unam, não permita que a distância os afaste.
Em um conversa com uma grande amiga sobre minha vida pessoal, ela se inspirou e escreveu esse texto. Obrigada a todos que tem me apoiado e me dado forças para seguir em frente.



Cuide bem do seu amor seja quem for - Os Paralamas do sucesso ♫


domingo, 3 de abril de 2011

Procurando em todos os lugares qualquer movimento que me mostre o quanto eu não estou vivendo na ilusão. Porque amar sozinha, é tão frio, tão negro...
Estou me recuperando bem do tombo. Eu sou forte e não é a primeira vez que passo por isso. A diferença é que tudo foi mais intenso, mais marcante. Pelo menos para mim.
O jeito que encontrei? INOVAR!


Um corte novo, uma cor nova, amigos novos e mais. Mais leveza, mais calma, mais paz, mais liberdade.
Eu to aproveitando cada momento, mais dona de mim, mais auto confiante e confesso, fez uma diferença incrivel. Não me sinto mais a patinho feio, e to conquistando um pessoal legal.
Vai ver, era isso que estava faltando. Uma mudança física, que transformaria a alma e o coração.

Leve, livre e solta, deixando que o tempo organize as coisas, porque isso é função dele.
(a minha, é aturar os pacientes!)

terça-feira, 22 de março de 2011

- Só me promete uma coisa?
- Não sendo minha castidade...
- Bobóca! Nem em despedidas você fala sério?
- Não.
- Hm... - Ela olhava para chão, segurando as lágrimas que teimavam em cair.
Ao fundo, o sol ia adormecendo e deixando aquele clima de nostalgia no ar. Os beijos e abraços, as promessas e carícias, as brigas e decepções e tudo mais que se revirava na mente deles naquele momento.
Ele deu um beijo na testa dela, abraçou-a bem forte e sussurou em seu ouvido.
- Eu prometo.
- O que?
- O que você quiser. - Dessa vez, ela que o abraçou. Sabia que seria um dos ultimos e queria guardar para sempre aquele momento nas suas lembranças, em que os dois estavam na mesma sintonia, no mesmo passo.
Seus olhares se encontraram e apesar de tudo, seu coração estava leve, calmo.

Um último beijo antes do adeus e era hoje de vê-lo partir.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Agora ela anda pelos cantos, refletindo os erros do passado. Agora ela só sorri para criar uma falsa máscara de simpatia. Agora o mundo voltou a ser preto e branco.
Ela ainda tem guardado aquele cartão dizendo "eu te amo". Ela ainda dorme com a camiseta dele para não esquecer o seu perfume. Ela ainda chora por ele todas as noites antes de dormir, mas sabe que o coração dele não é mais dela.
Os dias vão continuar iguais.
Ela vai acordar, olhar para o lado e ele não vai estar ali. Ela vai trabalhar e estudar como de costume, para poder ocupar a cabeça e tentar dar outro rumo a sua vida. Todos os dias, a mesma monotonia.
Sem abraços, sem beijos.


Ela então, volta para casa andando pelos cantos, refletindo os erros e lembrando que o coração dele não é mais dela.
                        Os dias vão continuar iguais.

terça-feira, 1 de março de 2011

"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim,
desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."
Caio Fernando Abreu

Eu já disse que adoro os textos do Caio? Sempre que procuro alguma inspiração para resolver os nós que minha cabeça dá, eu procuro seus textos e fico horas e horas lendo e analisando cada palavra. E nesse momento, eu to querendo carinho. "Receber" de alguma forma, o que doei por tanto tempo.









domingo, 20 de fevereiro de 2011

Depois de uma caminhada ao ar livre, Débora decide soltar suas pérolas...

Jú: o que tu ta fazendo Dé?
Dé: tirando picão do meu tênis!
Jú: por quê?
Dé: porque se as pessoas verem vão pensar que eu tava no mato!
Jú: mas tu ta no mato Débora!
Dé: mas eles vão pensar que eu não vim sozinha!
Jú: mas tu não veio sozinha... eu vim contigo!
Dé: ai eles vão pensar que eu sou lésbica!
Jú: mas o Jhonattan veio também.
Dé: Jesus! Então eles vão pensar que é uma suruba! :O

Depois me perguntam porque eu a chamo de lezada...
Me faz rir sempre, pode apostar.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Você chegou devagar e foi conquistando cada sorriso meu.
Você foi vindo de leve, me mostrando que eu também merecia uma segunda chance para ser feliz.
Eu arrisquei cada momento ao seu lado, sem tentar pensar no depois.
Eu me entreguei a você, como se o mundo fosse acabar amanhã.
Te dei meu sorriso, meus abraços, minhas tristezas, minhas alegrias, meus medos, minhas fraquezas, meu carinho, minha atenção e meu amor... Tudo isso dentro de um coração.
E você guardou esse coração. Você cuidou bem dele por um bom tempo.
Então você escondeu ele para ninguém poder roubar e acabou esquendo onde colocou.
Perdido no meio das suas coisas, o meu coração ficava rolando para todos os lados, se arranhando, se machucando... Sempre em segundo plano, dentro de uma gaveta, atrás de todas as outras coisas.
E ele foi aguentando, segurando, sofrendo.. até que não deu mais e ele rachou de vez.


As vezes, eu penso em uma segunda chance... Não para você... pro meu coração.
Não quer dizer que eu não goste de você. Pelo contrário, eu gosto e muito.
Mas o meu coração já não quer mais ficar guardado em uma gaveta. Ele quer ser cuidado, quer ser amado novamente. Não precisa de palavras, apenas carinho.
E como você ainda continua com meu coração, você vem me perturbar no meus sonhos dizendo que ainda me ama... Mas eu acordo logo, e a realidade dura me lembra que foi só um sonho.


Se você não quer meu coração, só devolva-o, por favor.




"Quando descobri que é sempre só você que me entende do início ao fim, e é só você que tem a cura do meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi!" ♫










terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"Quando acho que estou terminando esse ciclo, me vejo ainda dando voltas. Me pego pensando, relembrando e mais querendo “ter” de volta. Não me sinto completa. Perguntas me atormentam, será que fiz a escolha certa? Será que o orgulho foi maior e por isso pensei com a razão e não com o
coração? Ou tive só uma reação da ação?"
By: Luciane Maia - O que é essencial
 

Ultimamente eu ando passando por isso. Será que meu orgulho não está sendo maior? E eu dou voltas e mais voltas e permaneço parada, querendo que o tempo volte para eu me sentir completa novamente.
Mas quem sabe, dando tempo ao coração, essas perguntas que tanto me atormentam agora possam ser respondidas com um simples sorriso seu.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Segunda feira de manhã, cólica, dor de cabeça e o telefone não para de tocar.

Jú: Pois não?
Paciente: Oi moça. Eu preciso marcar uma consulta com o neurologista que cuida do ouvido [...]

Imaginem o caos que seria o mundo se fosse um otorrino que cuidasse do ouvido.
É pá cabá!

sábado, 22 de janeiro de 2011


Razões pela qual uma mulher sempre vai ao banheiro em grupo

Quando você TEM que ir ao banheiro público,você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Orlando Bloom deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando". Finalmente chega a sua vez, isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar.
Você, então verifica cada cubículo por debaixo da porta para ver se há pernas.
Todos estão ocupados.
Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa... você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área.. o chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não
usa, mas que você guarda porque nunca se sabe...
Mas, voltando à porta...
Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição".
Alívio...... Aahhhhhh.....Finalmente...
Aí é quando os teus músculos começam a tremer ...Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço. Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!!!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas... E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias!! Por sorte, não molha os sapatos.
Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, para variar, o rolo está vazio...! Então você pede aos céus para que, nos 5 kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, par a procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção...
E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!!
Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abrí-la novamente (nisso, nós, as mulheres, nos respeitamos muito) e você pode procurar seu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas. Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco (já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo). É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos , ainda mais nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar do soco que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas...
A lembrança de sua mãe, que estaria morrendo de vergonha se a visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que doenças você pode pegar ali"... Você está exausta.
Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça! Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água... O secador, você nem usa. É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.
Você então sai.
Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, deixando tudo à mostra! Nesse momento, você vê o seu amigo que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você.
"Por que você demorou tanto?" pergunta o idiota.
Você se limita a responder
"A fila estava enorme"
E esta é a razão porque nós, as mulheres, vamos ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.
Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.


Acredito que todas as mulheres que lerem isso vão entender perfeitamente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

L: Ah, que nome legal! Adorei!
L: Qual é mesmo?
J: oo' - Compartilhando Sensuras!
L: Bom né? Eu adorei.

Eu digo e repito: existem pessoas mais estranhas que você, sempre!

Ps: Peço desculpas pela falta de atualização. Foi um ano de mudanças, saudades e lágrimas e o desanimo acabou tomando conta de mim. Mas bora, que isso aqui vai voltar a funcionar! :D